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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Obras da transposição do São Francisco acham 1,6 mil vestígios arqueológicos na PB

As escavações das obras de transposição do Rio São Francisco encontraram 1.594 vestígios arqueológicos, entre louças, cerâmica, vidro, madeira e metais, somente na área da Paraíba. Na área de escavação no oeste do estado, conforme o Ministério da Integração Nacional, foram identificados 48 sítios arqueológicos.


De acordo com informações do Ministério da Integração Nacional, a maioria dos vestígios encontrados é de materiais culturais das populações que viveram nesses sítios arqueológicos em períodos históricos e também no período pré-histórico. Desses períodos mais antigos são destacados vestígios líticos (instrumentos feitos de pedra), cerâmicos e registros rupestres.

Os achados arqueológicos foram levados para o Museu do Homem Americano, localizado no município de São Raimundo Nonato, no Piauí, onde serão estudados em laboratórios e analisados para a composição de relatórios.

O Ministério da Integração Nacional informou também que esses vestígios arqueológicos ficarão à disposição da Pasta e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

A área onde as peças foram encontradas compreende a faixa onde estão sendo realizadas as intervenções diretas da obra, que, conforme o Ministério da Integração, equivale a uma área de 200 metros, com 100 metros para cada lado do canal.

A coleta de peças deve continuar até a finalização das obras de transposição na Paraíba e o material já coletado será analisado em laboratório. As pesquisas sobre os vestígios e os registros achados vão continuar mesmo após o fim das obras.

Nordeste

O Ministério da Integração Nacional informou que em toda a área de transposição do São Francisco nos quatro estados de abrangência, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, foram encontrados mais de 80 mil achados arqueológicos e paleontológicos.

O trabalho de coleta do material é feito pelo Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido (Inapas) e faz parte do Programa de Identificação e Salvamento de Bens Arqueológicos da Transposição do Rio São Francisco.

Segundo o Ministério, foram investidos R$ 80 milhões no projeto que tem o objetivo de assegurar o registro do patrimônio cultural arqueológico e resgatar a história, salvando esses vestígios.

Portal Correio