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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Filho de Alckmin morre em acidente de helicóptero na Grande SP

O filho mais novo do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Rodrigues Alckmin, era um dos cinco ocupantes do helicóptero que caiu nesta quinta-feira, dia 2, em Carapicuiba, na grande São Paulo. O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco. Não houve sobreviventes. A aeronave chegou a atingir uma casa em construção, mas ninguém em solo ficou ferido.

Formado em administração de empresas, Thomaz tinha 31 anos e era piloto de helicóptero. O relato que chegou ao governador é que Thomaz teria entrado na aeronave apenas para acompanhar o teste, por ser apaixonado por aviação. O helicóptero pertencia à empresa Seripatri Participações, empresa de investimentos de José Seripieri Jr., fundador e principal acionista da Qualicorp, que administra planos de saúde. A empresa divulgou nota na qual afirmou que o piloto, cujo nome ainda não foi divulgado, tinha "30 anos de experiência".

Além do piloto e do filho do governador, outras três pessoas que estavam na aeronave morreram. Seus nomes também não foram divulgados até agora.

Thomaz era casado e tinha duas filhas: uma recém-nascida e Isabella Trombelli Alckmin, de 10 anos, fruto de um relacionamento anterior com uma ex-funcionária do Palácio dos Bandeirantes. 

Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola Trombelli, ex-mulher de Thomaz - ela vive com a filha atualmente na Noruega -, ligou para o próprio governador, que, segundo ela não conseguia falar. "O Dr Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone. 

Pessoas ligadas ao governador afirmam que Alckmin tentava convencer o filho a parar de voar. O filho, ainda segundo auxiliares do Palácio, era muito ligado à mãe, dona Lu Alckmin, quem Thomaz considerava "uma espécie de psicóloga". Além dele, Alckmin tem mais dois filhos: Geraldo e Sophia. 

Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi - a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos. Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos. 

Em 2004, Thomaz já havia sido vítima de um assalto quando andava de moto na Marginal Pinheiros, na altura do parque Villa-Lobos. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos. Dois anos antes, policiais militares que faziam a segurança dele na época foram baleados em uma tentativa de roubo ao carro de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Três pessoas foram condenadas pelo crime.

Folha de São Paulo