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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Promotor vai à Justiça pedir o afastamento do prefeito de Bayeux

O promotor de Justiça Marinho Mendes resolveu não dar trégua ao prefeito de Bayeux, Expedito Pereira (PSB). Em entrevista ao programa Tambaú Debate, Marinho Mendes sugere, inclusive, o afastamento de Expedido do cargo e aponta alguns do motivos: o prefeito não paga os direitos trabalhistas, a exemplo do terço de férias aos servidores públicos.

“Vamos dar entrada em uma outra ação pedindo o afastamento do prefeito por descumprimento de norma constitucional”, adiantou o representante do Ministério Público.

Marino Mendes lembra que a irregularidade, inclusive, foi objeto de uma ação impetrada pela promotora Anita Betânia apontando improbidade administrativa contra o gestor. Para Marinho, o descumprimento de um preceito constitucional seria ensejo para o afastamento de Expedito.

Para o promotor de Justiça, Bayeux está sem gestão. Vive uma crise de gestão. Lá tem prefeito constitucionalmente, legalmente, mas um prefeito que não paga o terço de férias. Isso é constitucional. Ele tem que ser afastado porque está negando efetividade a uma norma constitucional.

Marinho Mendes acusa ainda o prefeito de Bayeux de se trancar em uma redoma para não dialogar com ninguém e os servidores estão há cinco meses em greve. Já tentamos dialogar de todas as formas, pedimos dados e eles não levaram. É como se quisessem zombar de mim e do funcionalismo.

De acordo com o promotor, Bayeux perdeu a guerra para o lixo e revela: “O prefeito ficou com raiva de mim porque eu disse que era uma fossa. Não é agredindo as pessoas porque eu gosto demais de lá. Mas, onde você anda tem esgoto a céu aberto, lixo nas ruas…”, disse Marinho.

O promotor já impetrou algumas ações contra o prefeito e uma delas foi para obrigar o Município a arcar com as despesas de acolhimento às crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade porque não há políticas públicas municipais para este segmento.


Expresso PB