O promotor de Justiça Marinho Mendes
resolveu não dar trégua ao prefeito de Bayeux, Expedito Pereira (PSB).
Em entrevista ao programa Tambaú Debate, Marinho Mendes sugere,
inclusive, o afastamento de Expedido do cargo e aponta alguns do
motivos: o prefeito não paga os direitos trabalhistas, a exemplo do
terço de férias aos servidores públicos.
“Vamos dar entrada em uma outra ação
pedindo o afastamento do prefeito por descumprimento de norma
constitucional”, adiantou o representante do Ministério Público.
Marino Mendes lembra que a
irregularidade, inclusive, foi objeto de uma ação impetrada pela
promotora Anita Betânia apontando improbidade administrativa contra o
gestor. Para Marinho, o descumprimento de um preceito constitucional
seria ensejo para o afastamento de Expedito.
Para o promotor de Justiça, Bayeux está
sem gestão. Vive uma crise de gestão. Lá tem prefeito
constitucionalmente, legalmente, mas um prefeito que não paga o terço de
férias. Isso é constitucional. Ele tem que ser afastado porque está
negando efetividade a uma norma constitucional.
Marinho Mendes acusa ainda o prefeito de
Bayeux de se trancar em uma redoma para não dialogar com ninguém e os
servidores estão há cinco meses em greve. Já tentamos dialogar de todas
as formas, pedimos dados e eles não levaram. É como se quisessem zombar
de mim e do funcionalismo.
De acordo com o promotor, Bayeux perdeu a
guerra para o lixo e revela: “O prefeito ficou com raiva de mim porque
eu disse que era uma fossa. Não é agredindo as pessoas porque eu gosto
demais de lá. Mas, onde você anda tem esgoto a céu aberto, lixo nas
ruas…”, disse Marinho.
O promotor já impetrou algumas ações
contra o prefeito e uma delas foi para obrigar o Município a arcar com
as despesas de acolhimento às crianças e adolescentes em situação de
risco e vulnerabilidade porque não há políticas públicas municipais para
este segmento.
Expresso PB