A economia brasileira saiu da recessão técnica no terceiro trimestre de
2014. De julho a setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% na
comparaçao com o trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta
sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). A chamada recessão técnica acontece quando o PIB tem dois
trimestres seguidos de queda. No primeiro e no segundo trimestres deste
ano, houve quedas de 0,2% e 0,6%, respectivamente.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2013, houve queda no PIB, de
0,2%. De janeiro a setembro, a economia teve expansão de 0,2% frente ao
mesmo período do ano passado. Já no acumulado em quatro trimestres, a
alta é de 0,7%. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de
2014 alcançou R$ 1,289 trilhão.
O mercado financeiro já espera um crescimento fraco da economia para
este ano. Segundo pesquisa feita pelo Banco Central com mais de cem
instituições financeiras – o Boletim Focus – a previsão dos economistas é
que o PIB tenha uma alta de 0,2% no ano.
A divulgação do PIB do terceiro trimestre acontece um dia após o
anúncio da nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Na tarde de
quinta-feira, o Palácio do Planalto anunciou, por meio de nota, os
primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente
Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e
Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central,
cargo com status de ministro.
Setores
Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi puxada pela indústria, que cresceu 1,7%. Os serviços também tiveram expansão, de 0,5%, enquanto a agropecuária recuou 1,9%.
Na comparação com o trimestre anterior, a alta foi puxada pela indústria, que cresceu 1,7%. Os serviços também tiveram expansão, de 0,5%, enquanto a agropecuária recuou 1,9%.
Já pela ótica da demanda, houve queda no consumo das famílias, de 0,3%.
Houve alta tanto dos gastos públicos, de 1,3%, quando do investimento,
de 1,3%.
No que se refere ao setor externo, as exportações e as importações de bens e serviços cresceram, respectivamente, 1% e 2,4%.
G1