As Polícias Militar e Civil apreenderam um revolver e drogas em Jacaraú. Celulares e outros objetos também foram levados a DP juntamente com os acusados, a operação contou com a participação do MP
Por volta das 17h30 desta quarta-feira (1), uma ação conjunta entre as Polícias Militar e Civil mais o Ministério Público, resultou na prisão de dois supostos traficantes na cidade de Jacaraú no Vale do Mamanguape.
O Promotor, Dr. Marinho Mendes, informou ao Nordeste1 que há algum tempo vinha recebendo denúncias de moradores da cidade em relação a um suposto esquema de compra e venda de drogas. Após ter em mãos um mandato de busca, o próprio Dr. Marinho, acompanhou a ação policial e constatou a veracidade das denúncias.
Na operação foram presos Manoel Florencio da Silva, 28 anos, residente na Rua do Conjunto e Jackson Deodato Pereira, 20 anos, residente no Alto do Cruzeiro, ambos em Jacaraú.
Com Manoel foram apreendidos 01 revolver calibre 38, 08 munições, 06 aparelhos celulares, 01 receptor, cerca de 300g de maconha e 01 moto Bros 2010 de placa NQE 5348. Na residência de Jackson, por sua vez, a Polícia encontrou 19 cigarros de maconha, 12 pedras de crack e uma quantia de R$ 105 reais.
Segundo Dr. Marinho os acusados podem ter recibo as drogas da cidade de Montanhas-RN.
Efetuado o flagrante, os acusados foram encaminhados a DP de Pedro Régis, visto que a unidade de Jacaraú apresentou problemas técnicos não possibilitando o registro burocrático dos fatos.
Na Delegacia, Manoel não quis falar, mas ao contrário, Jackson alegou que as drogas encontradas em sua casa foram implantadas para incriminá-lo e que os próprios policiais teriam inserido os entorpecentes em seu quarto, local onde foram encontrados. O Promotor Dr. Marinho concedeu entrevista ao repórter Feliciano Silva, da Rádio Rural e disse que com muito trabalho o Ministério Público tem cumprido seu papel e zelado pela segurança e tranqüilidade do povo de Jacaraú – “Viemos a Jacaraú para trabalhar e nosso trabalho já mostra resultado”- frisou.
O advogado dos acusados, Dr. Carlos Lira, afirmou que somente após avaliar as investigações e acusações que pesam sobre seus clientes, é que poderá se manifestar.
Dr. Carlos Lira disse ainda que “tudo será feito para garantir a defesa constitucional dos acusados”.
A apuração do caso ficará por conta do Delegado Formiga que já fez todos os procedimentos necessários para dar seguimento ao flagrante.
Fonte: Nordeste1