O Atlético-PR entrará em campo com time misto, o jogo acontecerá no Allianz Parque, e o Palmeiras precisará de apenas uma vitória para garantir permanência na Série A do Campeonato Brasileiro sem depender de nenhum outro resultado. O que poderia causar tanto temor aos torcedores alviverdes, então? Além de o jogo marcar o contraste entre um time com aproveitamento de 0% em um mês e um adversário que reina nas últimas dez rodadas, o Palmeiras amarga retrospecto recente vexatório nas rodadas finais da Série A. Para se ter ideia, o último triunfo do time alviverde em jogos derradeiros de Campeonatos Brasileiros aconteceu há longínquos nove anos, em 2005.
Esta partida, aliás, traz lindas recordações aos torcedores palmeirenses. Disputado no (quase) mesmo Palestra Itália que receberá o confronto do próximo domingo, Palmeiras x Fluminense teve triunfo emocionante dos paulistas por 3 a 2 que garantiu vaga na Copa Libertadores da América de 2006. Desde então, porém, o Palmeiras entrou em campo sete vezes para jogar a 38ª rodada de um Campeonato Brasileiro e, em todas elas, saiu sem a vitória (foram cinco derrotas e dois empates). E pior que isto: nestas sete oportunidades, quase sempre, provocou lamentações e decepções à sua apaixonada torcida.
Em 2006, por exemplo, o time palmeirense apenas empatou por 1 a 1 com o Fluminense no Maracanã. Só não foi rebaixado porque a Ponte Preta já havia sido degolada uma rodada antes. O Palmeiras terminou a Série A daquele ano na arriscada 16ª colocação. Um ano depois, o último jogo do ano foi disputado contra o Atlético-MG, no Palestra Itália. Uma simples vitória colocaria os comandados de Caio Junior na Libertadores de 2008. Entretanto, o único motivo de comemoração do dia foi o rebaixamento do Corinthians, já que a equipe alviverde deu vexame, caiu por 3 a 1 e ficou de fora da competição continental.
Em 2008, por pouco esta situação vergonhosa não se repetiu. No mesmo Palestra Itália, o Palmeiras dependia apenas de si para se classificar à Libertadores, mas perdeu para o Botafogo por 1 a 0. Por sorte, no mesmo horário, o Flamengo tropeçou diante do Atlético-PR, em Curitiba, o que deu a vaga ao time alviverde mesmo com o revés em casa. O auge dos fracassos palmeirenses na última rodada, porém, aconteceu em 2009, quando a equipe paulista concluiu a “maior derrocada” da história dos pontos corridos no Brasil com derrota por 3 a 1 para o Botafogo, no Rio de Janeiro, e, de maior favorito ao título, saiu da competição fora até da Libertadores.
Em 2010, o Palmeiras perdeu para o Cruzeiro na última rodada por 2 a 1 – mas não lutava por mais nada no Campeonato Brasileiro – e, em 2011, apenas empatou por 0 a 0 com o Corinthians, no Pacaembu. Nesta ocasião, contudo, teve que sair de campo rapidamente para não atrapalhar a festa do título brasileiro de seu maior rival. Já em 2012, o Palmeiras disputou uma das última rodada de Série A mais melancólica de sua história: já matematicamente rebaixado, pegou o Santos, na Vila Belmiro, e caiu por 3 a 1, presenciando show de Neymar e Cia.
O próximo capítulo desta história acontecerá neste domingo, às 17h (de Brasília), diante do Atlético-PR, no Allianz Parque. Para se livrar do rebaixamento sem depender de nenhum outro resultado, o Palmeiras precisará fazer algo que não consegue há nove anos: vencer na última rodada. Em 2002, era exatamente isto o que os comandados de Levir Culpi necessitavam diante do Vitória, em Salvador. O final todos já conhecem. Depender de si em um jogo derradeiro da competição nacional não é sinônimo de alegrias para os torcedores alviverdes. Fernando Prass, Valdivia, Henrique e Cia derrubarão esta tese? A resposta virá por volta das 19h de domingo.
Terra
Esta partida, aliás, traz lindas recordações aos torcedores palmeirenses. Disputado no (quase) mesmo Palestra Itália que receberá o confronto do próximo domingo, Palmeiras x Fluminense teve triunfo emocionante dos paulistas por 3 a 2 que garantiu vaga na Copa Libertadores da América de 2006. Desde então, porém, o Palmeiras entrou em campo sete vezes para jogar a 38ª rodada de um Campeonato Brasileiro e, em todas elas, saiu sem a vitória (foram cinco derrotas e dois empates). E pior que isto: nestas sete oportunidades, quase sempre, provocou lamentações e decepções à sua apaixonada torcida.
Em 2006, por exemplo, o time palmeirense apenas empatou por 1 a 1 com o Fluminense no Maracanã. Só não foi rebaixado porque a Ponte Preta já havia sido degolada uma rodada antes. O Palmeiras terminou a Série A daquele ano na arriscada 16ª colocação. Um ano depois, o último jogo do ano foi disputado contra o Atlético-MG, no Palestra Itália. Uma simples vitória colocaria os comandados de Caio Junior na Libertadores de 2008. Entretanto, o único motivo de comemoração do dia foi o rebaixamento do Corinthians, já que a equipe alviverde deu vexame, caiu por 3 a 1 e ficou de fora da competição continental.
Em 2008, por pouco esta situação vergonhosa não se repetiu. No mesmo Palestra Itália, o Palmeiras dependia apenas de si para se classificar à Libertadores, mas perdeu para o Botafogo por 1 a 0. Por sorte, no mesmo horário, o Flamengo tropeçou diante do Atlético-PR, em Curitiba, o que deu a vaga ao time alviverde mesmo com o revés em casa. O auge dos fracassos palmeirenses na última rodada, porém, aconteceu em 2009, quando a equipe paulista concluiu a “maior derrocada” da história dos pontos corridos no Brasil com derrota por 3 a 1 para o Botafogo, no Rio de Janeiro, e, de maior favorito ao título, saiu da competição fora até da Libertadores.
Em 2010, o Palmeiras perdeu para o Cruzeiro na última rodada por 2 a 1 – mas não lutava por mais nada no Campeonato Brasileiro – e, em 2011, apenas empatou por 0 a 0 com o Corinthians, no Pacaembu. Nesta ocasião, contudo, teve que sair de campo rapidamente para não atrapalhar a festa do título brasileiro de seu maior rival. Já em 2012, o Palmeiras disputou uma das última rodada de Série A mais melancólica de sua história: já matematicamente rebaixado, pegou o Santos, na Vila Belmiro, e caiu por 3 a 1, presenciando show de Neymar e Cia.
O próximo capítulo desta história acontecerá neste domingo, às 17h (de Brasília), diante do Atlético-PR, no Allianz Parque. Para se livrar do rebaixamento sem depender de nenhum outro resultado, o Palmeiras precisará fazer algo que não consegue há nove anos: vencer na última rodada. Em 2002, era exatamente isto o que os comandados de Levir Culpi necessitavam diante do Vitória, em Salvador. O final todos já conhecem. Depender de si em um jogo derradeiro da competição nacional não é sinônimo de alegrias para os torcedores alviverdes. Fernando Prass, Valdivia, Henrique e Cia derrubarão esta tese? A resposta virá por volta das 19h de domingo.
Terra