Cássio disse que viaja nesta quarta-feira a Brasília e a expectativa é de tomar posse ainda amanhã ou no máximo na quinta-feira. Ele enfatizou que não acredita em tentativa de protelação por parte da mesa diretora do Senado. O senador diplomado afirmou que se isso acontecer será um “atentando à democracia”.
Na última quarta-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou agravos colocados pela coligação do PMDB para impedir a ida de Cássio para o Senado. A corte determinou que ele fosse empossado de forma imediata. Um dia depois a decisão foi comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral e na sexta-feira (21) foi enviada ao TRE. Na segunda-feira (24), o tribunal paraibano retotalizou e revalidou os votos do tucano lhe colocando na condição de eleito.
Candidato mais votado na disputa para o Senado em 2010, Cássio teve a candidatura barrada pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa. Ele foi considerado "ficha suja" porque teve seu mandato de governador cassado em 2008, por abuso de poder econômico e político durante as eleições de 2006 quando foi reeleito.
Em novembro do ano passado o TSE manteve a decisão do TRE e com isso Cássio entrou com recurso no STF. Em maio, após a decisão do próprio STF que a Ficha Limpa não teria validade nas eleições do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa deu provimento ao recurso de Cássio e ele ganhou o direito de tomar posse no Senado.
Com a diplomação de Cássio vai haver uma alteração na representação da Paraíba no Senado Federal. Pois o senador Wilson Santiago (PMDB), que foi o terceiro mais votado nas eleições do ano passado, vai ter que deixar o mandato.
Protesto
Os funcionários do Tribunal, em greve desde o dia 13, aproveitaram o momento de lotação da casa para dar mais visibilidade aos seus pleitos. Palavras de ordem se misturaram à comemoração das pessoas que lotaram o plenário. Eles reclamam por estarem há cinco anos sem aumento e reivindicam um reajuste salarial.
Do G1 Paraíba