Em agosto de 1998, quando era diretor da Clínica São Bernardo, na Barra da Tijuca, Jorge Eduardo foi acusado e preso "por crime hediondo contra a saúde pública, desrespeito à Lei Tributária e falsidade ideológica. O médico Jorge Eduardo da Rocha Paranhos, diretor da Clínica São Bernardo, na Barra, ainda respondeu também por tráfico de drogas. A clínica tinha remédios com a validade vencida, conforme informação veiculada na página 1 e 21 do Jornal O Globo de 29 de agosto de 1998. Jorge responde a processo na 33ª vara criminal do Rio de Janeiro no processo 1998.001.152.808-3.
Então diretor-superintendente da Clínica São Bernardo, na Barra da Tijuca, ele foi preso e respondeu por um quarto crime: tráfico de entorpecentes. Segundo o delegado substituto da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, Luiz Antônio Ferreira, o livro de registro de medicamentos controlados, como entorpecentes e psicotrópicos, estava desatualizado há dois meses, quando a tolerância é de, no máximo, cinco dias.
O médico, primeiro a ser preso por crime hediondo contra a saúde pública no Rio, foi indiciado, ainda, por desrespeitar a Lei de Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo, e por falsidade ideológica, já que apresentou uma carteira de oficial da Marinha sem validade. Paranhos foi preso no Ponto Zero, em Benfica. Preocupado com os pacientes, o delegado também determinou a interdição da clínica:
Na Paraíba, juntamente com o cirurgião Jorge Eduardo da Rocha Paranhos, foram contratados mais nove médicos do Rio de Janeiro para cumprir plantão de fim de semana. Há informações que o pacote envolveu o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais) para cada profissional, além de hospedagem em hotel 5 estrelas, passagens aéreas e traslados.
Matéria do CLICK PB