A greve dos professores da rede estadual de educação continua. A decisão foi tomada na tarde de hoje (30), após reunião com o secretário chefe do Gabinete Civil, Walter Aguiar na Asssmebleia Legislativa. "Não existiu avanço nas negociações", desabafou om comando de greve.
Segundo o comando de greve, o que impede o avanço nas negociações é o fato de o governador Ricardo Coutinho não abrir uma frente de negociação com o movimento paredista, que pede o pagamento do Piso Nacional dos professores nos vencimentos.
De acordo com o coordenador geral do Sintep, Antonio Arruda, o governo por intermédio de Walter Aguiar disse que qualquer processo de negociação só com retorno dos professores às salas de aula.
Com o fim das negociações, os professores decidiram acampar na Assembleia Legislativa e só deixar o prédio quando o governo atender as reivindicações da categoria. Os representantes dos professores elaboraram um documento no gabinete do deputado estadual Janduhy Carneiro (PPS) com uma pauta de reivindicações que será entregue ao secretário chefe da Casa Civil, Walter Aguiar. No documento, os docentes pedem a devolução do dinheiro descontado em seus salários, o abono de pontos, devolução das gratificações (GED e GEAP) até o final do ano, bem como retomada da tabela de pagamento linear mediante as classes e os níveis sem diferenciação. Caso as propostas sejam aceitas pelo governo, os professores se comprometem a suspender a greve e fazer as devidas reposições das aulas paralisadas. A categoria esteve reunida durante parte da tarde com Walter Aguiar para tentar chegar a um consenso para o fim do movimento, mas o secretário afirmou que não negocia com grevistas, fazendo com que as negociações não avançassem.